quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

É o Bode! É o Bode!

Tá chegando a hora! No próximo dia 25 de fevereiro, sexta-feira, às 14h, é o grande dia da saída do Bloco O Bode. Esse é o terceiro ano e mais uma vez vai sair da Encruzilhada, dessa vez do Bar do Tonhão, o povo já tá no clima, já há expectativa no Mercado Público por onde sempre passa e quem quiser pode aparecer.
A camisa tá pronta, a marca é essa aí (repare os chifres foice e martelo), que marca maravilhosa! Ronaldo que fez. Nesse ano sou Presidente, Társio Executivo, a captação é com Rinaldo e Firmino, além do conselho deliberativo.
Nasceu de uma brincadeira de amigos comunistas, anarquistas, petistas. Sempre chama atenção pelo viés político, a imprensa aparece... João da Costa já brincou lá, Padilha é Presidente de honra, Isaías Bastos e por aí vai...
Em 2011 vamos homenagear Janildo Chaves (Divagando...: Chaves? Presente!) & (Sobre Todas as Coisas: Camarada Chaves, Presente) e se meus camaradas concordarem nosso lema ser "Tem Agito no Egito".


Vai ter uma competente Orquestra composta só por mulheres, como já é tradição. O hino, bem o hino é uma confusão, já teve paródias e outras propostas, ainda não emplacamos nenhum definitivo.


Eu só sei que quando O Bode passa, a massa grita "É o Bode, É o Bode" 


Chegue lá:


Sexta, 25/02, 14h, Bar do Tonhão, Encruzilhada



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sobre João e João

Eu gosto de João e João.
Conheço João da Costa desde 2001, quando ingressei, como voluntário, no Orçamento Participativo do Recife, a convite de um amigo nosso em comum e militante histórico do Partido dos Trabalhadores, Onildo Romão. Naquela época, Orçamento Participativo, não tinha relevância política e era distante do cotidiano das pessoas. O então desconhecido, João da Costa, era tido como louco por capitanear essa empreitada, muitos desconfiavam, ou tinham posições que podem soar absurdas hoje, como por exemplo dizer, que o povo não sabe planejar.

João Paulo já conhecia de antes, não pessoalmente, mas como uma referência, um grande ícone do PT no Brasil. 

De lá pra cá muita coisa aconteceu, muita luta. Pude conhecer o Recife que não está na paisagem dos cartões postais, perceber a imensidão, a beleza, as vezes a tristeza, dessa cidade que se apresenta em tantas formas físicas, com tantas expressões... Isso foi possível por conta da natureza do trabalho, da orientação política de João da Costa, de que se tinha que garantir os princípios de universalização da participação, que o povo tinha que exercer o controle, que o orçamento público tinha que ser democratizado. Foram centenas e mais centenas de reuniões. Tudo isso, foi dialogado e respaldado pelo Prefeito João Paulo.


Tenho clareza que o projeto que está sendo construído no Recife há décadas, e que há dez anos está na Prefeitura do Recife com uma gestão democrática e popular, é coletivo.  A Prefeitura do Recife não é um fim. Seriviu e serve para direcionar a ação do Estado para o Povo, para diminuir as desigualdades sociais e como sempre disse bem João Paulo: para "Elevar a média de consciência crítica das pessoas". 

João Paulo e João da Costa são dirigentes qualificados que representam o acúmulo histórico da esquerda em Recife. Os dois estão umbilicalmente ligados num objetivo estratégico que é revolucionário e é maior que os indivíduos. 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Atuando na Cultura

A partir de hoje, assumo uma função de assessoria direta do Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, Fernando Duarte, no cargo de Diretor Executivo. Vou contextualizar e fazer algumas considerações sobre esse novo desafio.
Na condição de membro da Direção Executiva do PT em Pernambuco, pude acompanhar as discussões sobre os nomes para as Secretarias debatidas com o Governador Eduardo Campos. Tínhamos uma comissão formada com lideranças políticas do Partido no Estado (Humberto Costa, João da Costa, Jorge Peres e João Paulo) que tinha como missão fazer a mediação entre o Palácio e o Partido. Essas articulações prosperaram de maneira madura, ouvindo as diversas forças políticas e lideranças e no final construímos um  consenso. Certamente entramos no governo estadual nesse ano mais fortalecidos do que em 2006, pois construímos unidade política. Foram convidados pelo Governador e ou indicados pelo partido: Maurício Rands para Governo, Isaltino Nascimento para Transportes e Fernando Duarte para Cultura. 
Entre Fernando Duarte ter sido perguntado se tinha disposição para assumir o cargo e ser empossado foram menos de 24 horas. Fernando foi um dos grandes responsáveis pela revolucionária política cultural do Recife que entra no seu 11o. ano, é um dirigente de bastidores com mais de trinta anos de militância, participou da fundação do PT e foi unanimidade entre os dirigentes petistas pela sua qualificação técnica e política para conduzir tamanha tarefa.
Com o PT na Cultura do Estado, o Governador reconheceu a capacidade e o acúmulo de gestão do Partido nessa área e sinalizou o fortalecimento do setor com a ampliação da Secretaria de Cultura. Além disso, contarmos com um Ministério em expansão.
Recebi o convite de Fernando para participar da Secretaria ainda no final do ano passado com muita  alegria e lisonjeado por está dentro do perfil que ele pretendia. Encaro essa oportunidade como um grande desafio, uma chance histórica de poder intervir num campo que tem muito pra crescer em Pernambuco, estado que é explicitamente vocacionado e está em franco crescimento econômico. Tenho extrema afinidade, experiência  de Governo dos tempos do Orçamento Participativo e vou participar de uma ótima equipe que já começa a dar resultados.
As ideias estão fervendo, estamos nos apropriando, Fernando está muito animado e o Governador dando as condições. Vamos fazer cultura com o povo.