sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sobre João e João

Eu gosto de João e João.
Conheço João da Costa desde 2001, quando ingressei, como voluntário, no Orçamento Participativo do Recife, a convite de um amigo nosso em comum e militante histórico do Partido dos Trabalhadores, Onildo Romão. Naquela época, Orçamento Participativo, não tinha relevância política e era distante do cotidiano das pessoas. O então desconhecido, João da Costa, era tido como louco por capitanear essa empreitada, muitos desconfiavam, ou tinham posições que podem soar absurdas hoje, como por exemplo dizer, que o povo não sabe planejar.

João Paulo já conhecia de antes, não pessoalmente, mas como uma referência, um grande ícone do PT no Brasil. 

De lá pra cá muita coisa aconteceu, muita luta. Pude conhecer o Recife que não está na paisagem dos cartões postais, perceber a imensidão, a beleza, as vezes a tristeza, dessa cidade que se apresenta em tantas formas físicas, com tantas expressões... Isso foi possível por conta da natureza do trabalho, da orientação política de João da Costa, de que se tinha que garantir os princípios de universalização da participação, que o povo tinha que exercer o controle, que o orçamento público tinha que ser democratizado. Foram centenas e mais centenas de reuniões. Tudo isso, foi dialogado e respaldado pelo Prefeito João Paulo.


Tenho clareza que o projeto que está sendo construído no Recife há décadas, e que há dez anos está na Prefeitura do Recife com uma gestão democrática e popular, é coletivo.  A Prefeitura do Recife não é um fim. Seriviu e serve para direcionar a ação do Estado para o Povo, para diminuir as desigualdades sociais e como sempre disse bem João Paulo: para "Elevar a média de consciência crítica das pessoas". 

João Paulo e João da Costa são dirigentes qualificados que representam o acúmulo histórico da esquerda em Recife. Os dois estão umbilicalmente ligados num objetivo estratégico que é revolucionário e é maior que os indivíduos.