domingo, 28 de fevereiro de 2010

Humberto absolvido, eu absolvido

A absolvição de Humberto Costa (no centro), no "Caso dos Vampiros", me deixa pessoalmente e politicamente feliz, depois do arquivamento, fica provado que tudo não passou de uma mentira, um julgamento político. Colocando-me em seu lugar, imagino como o cidadão sofreu por três anos, tendo a conciência limpa de quem não errou e convivendo com todo tipo de constrangimento, desconfiança de quem o tinha como referência("será que é verdade?"), sofrimento para o indivíduo e para quem gostava e convivia com ele. Quando Humberto Costa foi acusado, estava em plena campanha para governador em 2006, ele liderava a pesquisa, iria pro segundo turno, e tinha grande chance de ser hoje o Governador de Pernambuco, naquele momento Humberto Costa era o símbolo que representava o Partido dos Trabalhadores, milhares de militantes e pessoas de todos os cantos do estado. O que aconteceu com ele me atingiu diretamente, assim como com Lula, o maior presidente da história, acusado pela imprensa do Brasil de ser um chefe de quadrilha, João Paulo no caso da mulher de Brasília Teimosa, com João da Costa na tentativa de golpe em 2008. Qualquer pré-julgamento é perigoso e pode deixar sequelas irreversíveis, ainda bem que ele foi inocentado vivo, quando Humberto Costa foi absolvido, eu também me senti absolvido.